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A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) nasceu há 20 anos sob o princípio da igualdade soberana dos Estados-membros, mas investigadores contactados pela Lusa avisam que haverá sempre países com mais influência do que outros.
"Ter a expetativa de que somos todos iguais em direitos e deveres, do ponto de vista da lei é ótimo, do ponto de vista do ativismo político é correto (...), mas do ponto de vista da política real, da política de Estado, isso não vai acontecer", disse Fernando Jorge Cardoso, do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Em entrevista à Lusa a propósito do 20.º aniversário da CPLP, que se assinala no domingo, o investigador lembrou que a existência de Estados mais poderosos do que outros "é a realidade do mundo, não é só a realidade da CPLP".
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