Em conferência de imprensa no parlamento, o líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva, explicou que o partido que optou por entrar no processo de especialidade com "bastante parcimónia" e de forma "cirúrgica e pragmática", considerando que estas propostas vão demonstrar que se trata de um "partido bastante diferente de todos os outros".
Foi a Carla Castro que coube a apresentação das cerca de duas dezenas de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) que serão "cirúrgicas, eficazes e liberais" porque o partido recusa entrar "no campeonato da fita métrica", dividindo as medidas em três áreas: empresas e competitividade, resposta às famílias e bandeiras liberais.
Sobre as famílias, e avisando que "os portugueses não estão com as contas certas", a IL propõe a redução do IVA quer da energia quer de produtos alimentares e ainda baixar o IRS nos primeiros cinco escalões.
"Não sendo a nossa proposta ideal - e nós continuando a acreditar nas propostas que defendemos no programa - fizemos uma proposta de compromisso em que há um fundir dos primeiros cinco escalões do IRS, mas fazemos as contas por forma a não beneficiar os escalões acima", explicou.
Segundo Carla Castro, esta proposta responde aos argumentos que havia contra a que foi apresentada no último orçamento, pelo que considerou que "mantendo a coerência deveria ser uma proposta que fosse aprovada" já que "trará ganhos para os rendimentos mais baixos e é neutra nos rendimentos mais altos".
JF // ACL
Lusa/fim
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