Elvira Fortunato, cuja reação é traduzida numa nota do ministério, critica a oportunidade da greve, uma vez que "acabaram de iniciar-se as discussões sobre um protocolo negocial que enquadra a generalidade das preocupações expressas" pelos sindicatos e "que apresenta, por proposta do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, um calendário claro e exigente de negociações" que se estende até junho de 2024.

Para a ministra, "o agendamento de ações de protesto não tem utilidade nem traz benefícios à importante discussão que se avizinha".

O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) emitiu um pré-aviso de greve para 18 de novembro, data da greve geral da função pública, abrangendo professores e investigadores, "face à deterioração das condições de trabalho" destes profissionais.

Em causa, segundo indicou hoje o SNESup, está a "instabilidade e precariedade de vínculos contratuais e os bloqueios nas oportunidades de progressão e promoção nas carreiras" de docentes e investigadores de universidades, institutos politécnicos, escolas superiores não integradas e centros de investigação.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou hoje que vai avançar com um pré-aviso de greve também para 18 de novembro.

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