A instituição retomou a impressão no dia 11 de julho, tendo sido produzidas no total 75 mil novas cartas com "características visuais diferentes", entre as quais "a cor e disposição da identificação do condutor", refere-se no comunicado distribuído à comunicação social.

Nos novos modelos de cartas de condução biométrica, produzidas por uma outra empresa, aumentou-se também o número de "dispositivos de segurança, de 13 para 24", acrescenta o Inatro.

Segundo a entidade, as cartas de condução do modelo anterior deverão ser usadas até ao fim da sua validade.

O Inatro anunciou também a criação de uma plataforma para o envio de mensagens ao utente sobre o estado da sua carta de condução, uma medida que visa garantir "flexibilidade e melhoria do atendimento ao público".

"O atendimento nas delegações do Inatro deverá durar no máximo 15 minutos e as reclamações e preocupações deverão ser resolvidas em 48 horas, no máximo", frisou a entidade.

Durante a suspensão, a entidade esteve a produzir cartas de condução temporárias, cuja validade era de três meses.

Segundo o Inatro, com a retoma da emissão dos documentos biométricos, reduziu-se de três meses para 30 dias o prazo de validade da carta de condução temporária em Moçambique.

A Brithol Michcoma, empresa que produzia cartas de condução biométricas em Moçambique, decidiu suspender a impressão dos documentos em dezembro do ano passado, alegando que o Inatro tinha quantias em dívida.

Na altura, o Inatro avaliou em cerca de 40 milhões de meticais (612 mil euros, no câmbio atual) a divida à empresa e remeteu para instâncias superiores a respetiva liquidação.

LYN (EYAC) // PJA

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