No período em análise, os museus sob a tutela do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e geridos pelo IPC registaram mais 5.375 visitantes do que no primeiro semestre de 2023.
De acordo com o IPC, o "notável aumento" de visitantes pode ser atribuído a várias ações de valorização das estruturas museológicas, incluindo a implementação de novos projetos museográficos.
Mas também a dinamização dos museus através de atividades educativas e culturais, e um "maior engajamento" com os setores escolar e turístico, acrescentou.
Nos primeiros seis meses deste ano, o Museu do Campo de Concentração do Tarrafal [de Santiago] consolidou-se como o mais visitado, recebendo 6.028 estrangeiros e 5.456 nacionais, totalizando 11.484 visitantes.
"Este número é quase o dobro do registado no primeiro semestre de 2023, quando recebeu 6.428 visitantes, e representa 49% do total de entradas nos 11 museus geridos pelo IPC", salientou a mesma fonte.
Em segundo lugar, encontra-se o Museu do Mar, em São Vicente, com 3.399 visitantes, o que equivale a 14% do total de entradas.
O Núcleo Museológico Cesária Évora, também em São Vicente, ocupa a terceira posição, representando 10% do total.
Do total de visitantes, os estrangeiros constituem a maior parcela, representando 65% do público, enquanto os visitantes nacionais somam 35%, avançou o IPC.
"Esta predominância de visitantes estrangeiros espelha a dinâmica turística no país e a procura por conteúdos e atrativos culturais neste contexto", explicou.
Segundo o IPC, os primeiros quatro meses do ano continuam a ser os mais procurados, impulsionados pelo turismo de cruzeiro nas ilhas de Santiago e de São Vicente.
"Excecionalmente, o mês de maio registou um aumento exponencial no número de visitantes, impulsionado pelas atividades comemorativas do encerramento do Campo de Concentração do Tarrafal", prosseguiu.
RIPE // MLL
Lusa/Fim
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