O movimento “O Porto não se Vende” defendeu hoje a suspensão imediata de novos alojamentos locais no centro histórico da cidade, que considera estar transformado num “hotel a céu aberto”.
O diploma que permite às câmaras municipais e às assembleias de condóminos intervirem na autorização do alojamento local entrou hoje em vigor, permitindo a fixação de “áreas de contenção” para “preservar a realidade social dos bairros e lugares”.
O alojamento local em Portugal cresceu cinco vezes nos últimos quatro anos, aumentando de 14 mil registos em 2014 para mais de 77 de mil estabelecimentos este ano, segundo o Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL).