O Supremo Tribunal de Justiça remeteu hoje para julgamento os 17 arguidos da Operação Lex, incluindo os ex-juízes Rui Rangel, Fátima Galante, Vaz das Neves e o ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, acusados de crimes económico-financeiros.
O ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa Vaz das Neves declarou hoje na inquirição disciplinar relativa à Operação Lex estar "inocente em todo o processo" e que tudo fará para repor a verdade e a sua honra.
O ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa Vaz das Neves, acusado de corrupção e abuso de poder em processo-crime, alegou hoje em inquirição no Conselho Superior da Magistratura "não se justificar qualquer processo disciplinar" contra si.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes justificou hoje a sua presença na inquirição do desembargador Vaz das Neves no processo disciplinar ligado à Operação Lex por amizade com o arguido e "por uma razão de responsabilidade social".
O juiz Vaz das Neves, antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa e arguido no processo Operação Lex, negou hoje ter beneficiado com a distribuição manual de processos, e disse que não é acusado desse facto.
Após dez anos na presidência da Relação de Lisboa e jubilado desde 2016, Luís Vaz das Neves é o mais recente arguido da Operação Lex, que há dois anos atingiu dois juízes deste tribunal superior por suspeitas de corrupção.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) decidiu hoje instaurar processos disciplinares aos juízes desembargadores Vaz das Neves, Rui Gonçalves e Orlando Nascimento, do Tribunal da Relação de Lisboa.
O ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Vaz das Neves, foi constituído arguido no processo Operação Lex, em que também são arguidos o desembargador Rui Rangel e a sua ex-mulher e juíza Fátima Galante, revelou hoje fonte judicial.