De acordo com a promotora Everything is New, o festival contará com atuações de Ana Moura, Cuca Roseta e Fábia Rebordão, que apresentarão “três concertos inéditos” de homenagem a Amália Rodrigues.
O festival contará ainda com conferências do musicólogo Rui Vieira Nery e do escritor Tiago Torres da Silva, uma exposição sobre a ‘diva do fado’, produzida pelo Museu do Fado, e a exibição dos filmes “Art of Amália”, de Bruno de Almeida”, e “Amália, o filme”, de Carlos Coelho da Silva.
A fadista nasceu, oficialmente, a 23 de julho de 1920, em Lisboa, no seio de uma família originária da Beira Baixa.
Estreou-se em 1939 no então Retiro da Severa, em Lisboa, fez teatro de revista e em 1943 atuou pela primeira vez no estrangeiro, em Madrid, com o fadista José Porfírio, a convite do embaixador Teotónio Pereira.
Passo decisivo para a carreira internacional foi a primeira atuação no Olympia, em Paris, em 1956, na festa de despedida de Josephine Baker. “De Paris parti para o mundo”, afirmou Amália em várias entrevistas.
A primeira vez que registou a sua voz em disco foi no Brasil em 1945, incluindo na gravação um tema escrito por si, “Corria atrás das cantigas”, mas do qual na altura não assumiu a autoria. As gravações incluíram também canções em espanhol.
A criadora e autora de “Estranha forma de vida” atuou com êxito no Japão, no México, nos Estados Unidos, Itália, ex-URSS, Roménia, Israel, Líbano, Espanha, França, China, Canadá, Bélgica, Grécia, Suécia, Países Baixos e Timor-Leste.
Amália foi “a nossa maior embaixadora” como se lhe referiu o Presidente da República Mário Soares, no seu último espetáculo em Lisboa, em 11 de dezembro de 1994, no Coliseu dos Recreios.
A fadista morreu em Lisboa, aos 79 anos, 06 de outubro de 1999.
As celebrações do centenário do nascimento prolongar-se-ão até 2021.
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