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Ser mulher? É uma bênção, uma luta e não é nenhuma sentença
“Eu estou a fazer o doutoramento e um dia destes numa aula percebi que estavam só mulheres a assistir. Éramos dez. Claro que isto vai dar frutos, não pode deixar de dar frutos, contudo, o professor era um homem, o diretor da faculdade é um homem, o reitor é um homem, o ministro do Ensino Superior é -
As notícias têm género?
8 de março. Dia da Mulher, ou o dia escolhido para refletir sobre o papel da mulher na sociedade. Da violência ao assédio, passando pela paridade, a discussão sobre o que é ser mulher hoje não é exclusiva do universo feminino. No SAPO24 alargamos o debate, porque as mulheres não são todas iguais e o -
Eva, o mundo é uma obra…
Eva, Ahmet, Mickey, Pawel, Orlando, Vasco … Podiam ser heróis mas a sua missão é resolver problemas com o poder das ideias. Começámos em Berlim a nova temporada do The Next Big Idea, que arrancou esta segunda-feira, 15 de janeiro, na SIC Notícias.por Inês F. Alves -
Cláudia Goya: “Hoje em dia não é necessário ser uma grande empresa para trazer uma grande inovação”
A Altice anunciou na sétima edição da Web Summit o lançamento da rede 4G+, o passo seguinte em direção ao tão aguardado 5G. E a novidade foi mote para a entrevista com Cláudia Goya, CEO da MEO, que falou ao SAPO24 sobre empreendedorismo, startups, e sobre as oportunidades e desafios que a tecnologiapor Inês F. Alves -
Aposta, engana, ‘mente’ e rouba. O segredo para o sucesso de Caitlyn Jenner
Não se assume como porta-voz da comunidade trans, mas é um nome incontornável quando se fala do tema. Caitlyn Jenner subiu ao palco principal da Web Summit para responder à questão: “Quem define o género”. Não o fez, mas partilhou a sua história sem pejo, destacou números chocantes e recomendou: “sepor Inês F. Alves -
Bots, inteligência artificial e carros voadores. Isto sim, vai mudar o mundo
Os dados foram lançados, as apostas estão feitas. O futuro será dos bots munidos de inteligência artificial, dos táxis que voam, do hardware com media dentro. Quem o diz é Brian Halligan (fundador e CEO da HubSpot), Alexander Zosel (co-fundador e responsável de inovação da Volocopter) e Mood Rowghapor Inês F. Alves -
Web Summit: Está a Europa condenada ao bronze no campeonato da tecnologia?
Quando se fala de tecnologia, a conversa rapidamente diverge para os EUA ou China. Numa altura em que a maior cimeira de tecnologia e empreendedorismo da Europa ‘toma conta’ de Lisboa, é forçoso questionar o que está a travar a Europa neste campeonato.por Inês F. Alves -
Laika, o robot que deseja ser o melhor amigo do seu cão (e evitar que ele destrua a sua casa)
Chama-se Laika. Não é russa, mas francesa. Não foi ao espaço, mas quer revolucionar a forma como cães e donos interagem — sobretudo quando os primeiros não estão em casa, e os segundos se divertem a roer o sofá.por Inês F. Alves -
“Somos favoráveis ao digital, mas não à custa da democracia”
As palavras são de Ann Mettler, diretora do Centro Europeu de Estratégia Política, num dia em que as fake news subiram ao palco da Web Summit. A data escolhida para o debate está longe de ser inocente: Donald Trump — o homem que celebrizou a expressão ‘fake news’, numa presidência de ‘factos alternapor Inês F. Alves -
Página quatro. Como Margrethe Vestager explicou na Web Summit que sem concorrência não há inovação
É um nome incontornável no mundo empresarial, mas está longe de se sentar num qualquer conselho de administração. Margrethe Vestager, Comissária Europeia da Concorrência, subiu ao palco principal da Web Summit para explicar que não está contra a inovação, apenas quer garantir que todos têm oportunidpor Inês F. Alves -
Uma padaria portuguesa, com certeza… em Berlim
Garoto, bica, pastel de nata, bolo de arroz, tigelada e pão de deus. A montra é tipicamente portuguesa e está numa singular pastelaria alemã. A fila à porta começou a crescer em 2014 e não mais parou. Paula é de Leiria, George é grego. Conheceram-se em Berlim e um sorriso ditou-lhes o destino. Conta -
Missão: Salvar as compras 'offline'. Até podiam ser heróis, mas são empreendedores
É agora. Pegamos na caixa, levamos para o balcão e pagamos. É nosso. Necessidade, desejo, toque, cheiro, satisfação. Comprar não é um ato mecânico, é antes experiência e emoção. E é isto que nove startups em Berlim estão a tentar salvar. Não têm máscaras ou capas, mas têm sensores, computadores, rob -
Estes 'loucos' só precisam de uma oportunidade
Vivem de rosto colado ao ecrã. Quando param, é para mais uma reunião ou um treino. Querem decorar cada palavra, fazer o gesto certo, convencer. Dizem que são “loucos”, daqueles que não se cansam de correr atrás de um sonho. Estão em Berlim para transformar uma ideia num negócio e só precisam de duas -
“Agora? É começar tudo de novo. Conseguimos salvar a casa, a propriedade e a vida”
Uma terra doce que nos deixa com um amargo de boca. Assim é Mação, do mel, da melancia, das gentes. Um concelho fustigado pelos incêndios, mas que não se dá por vencido. A resiliência tem tantos nomes. Pedro, Paula, José, Júlio, Francisco, Alexandre, Etelvino, Conceição, Lurdes, João, Luís… Estas sã -
"Vamos sempre a correr atrás do incêndio"
“Onde está o rádio? Vamos lá embora! Jorge, arruma o material para levar”. Destino: Mação, distrito de Santarém, onde lavram as chamas, onde os fogos mobilizaram mais de mil operacionais e cerca de 200 pessoas foram retiradas de casa. Eles correm atrás do incêndio, vão para ajudar, como sabem, como -
Ele reconstruiu a 'fita do tempo' do banco de todos os portugueses. Os erros, as crises e as polémicas da nossa Caixa Negra
Do fantasma da privatização aos negócios ruinosos que levaram a Caixa a precisar de 7,85 mil milhões de euros em 17 anos. Diogo Cavaleiro conversou com o SAPO24 sobre os erros cometidos numa instituição que sempre foi “mais do que um banco”. Não faz atribuições de responsabilidade, recusa a ideia de -
“A força de vontade das pessoas leva-as a todo o lado”
Uma palavra amiga, um curativo, uma massagem, um incentivo para o último troço da caminhada. Desde 2005 que os Paramédicos de Catástrofe Internacional apoiam os peregrinos que caminham até Fátima. António de Sousa, que lidera esta equipa de cerca de 150 voluntários, questiona: se não formos nós a mapor Inês F. Alves -
A peregrinação é como a vida e Fátima é o colo da mãe
Fátima é já ali. Foi esta a frase - e o ânimo - do último dia de peregrinação. Não é exatamente já ali, mas se a fé move montanhas, a proximidade move os últimos quilómetros que nos separam do destino e torna-o mais próximo. E chegámos. -
E ao quarto dia choveu. Caminhada molhada...
“Está sol, isto nas próximas duas horas não chove”. O otimismo de António não chegou para travar as previsões já muito consultadas, escrutinadas e questionadas desde o início da semana. No quarto dia de peregrinação a caminhada foi sobretudo molhada. “É bom para as bolhas”, asseguram os mais experiepor Inês F. Alves -
“Tenho um menino de dois anos e meio que quase nasceu lá. Onde? No Santuário de Fátima”
António e Zélia Fonseca viajaram mais de 70 quilómetros para servir um almoço. Sopa, arroz de carnes e melancia. É este o repasto preparado para os mais de trinta peregrinos que saíram de Lisboa a 7 de maio rumo a Fátima. O ponto de encontro é em Vila Nova da Rainha. Já é assim há sete anos. Daqui apor Inês F. Alves -
Alguém tem uma berma que me empreste?
Vamos a escolhas: ou vala ou estrada nacional. Berma é coisa que escassa no caminho e a linha branca que traça um ténue limite, de onde o olhar não desprende, tem dotes de hipnotismo. Alternativas? Atalhos que - pela quilometragem das pernas cansadas - não atalham.por Inês F. Alves -
Pede-se ao corpo que tenha paciência. Vamos só a meio
Ó menina, tenha atenção à bicicleta! O senhor padre vai de elevador, não é batota pois não? Ainda têm muito que andar… ainda estão no princípio. Assim caminha a peregrinação, alimentada com o “melhor arroz de frango e salsicha de sempre” e gulosas pataniscas. Já há uma bolha para registo e uma liçãopor Inês F. Alves -
E a missa começou ao som de uma sacabuxa
Já lá iam quase 30 quilómetros de caminhada, de sol, de oração, de partilha. António, ao lado do púlpito, soprou uma melodia na sua sacabuxa. Começou a missa. É tempo de retemperar as forças e o espírito, porque há ainda muito que andar nos próximos dias. É a segunda vez que o músico de 45 anos se mpor Inês F. Alves