Os trabalhadores da Autoeuropa começam hoje a cumprir o novo horário transitório que prevê a obrigatoriedade do trabalho ao sábado e que foi imposto administrativamente pela empresa após a rejeição dos acordos negociados previamente com a Comissão de Trabalhadores.
O movimento ambientalista Climáximo realizou hoje um protesto na abertura da "Lisbon MobiSummit", alertando para a ausência de qualquer menção a transportes públicos ou ferroviários numa cimeira organizada pelos "maiores interessados num modelo insustentável" para a mobilidade do futuro.
A Segurança Social já identificou as vagas em IPSS onde os trabalhadores da Autoeuropa poderão deixar os filhos nos sábados de trabalho, garantindo o pagamento das creches nesses dias, disse à Lusa fonte do Governo.
Cerca de duas dezenas de trabalhadores da Autoeuropa e alguns familiares concentraram-se hoje junto ao portão da fábrica de automóveis de Palmela em protesto contra o novo horário de transição imposto pela administração da empresa.
Administração e Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa prosseguem na segunda-feira as negociações para o novo acordo laboral, mas o movimento Juntos pelos Trabalhadores da Autoeuropa promete manifestar-se domingo contra a imposição do novo horário transitório.
Administração e trabalhadores da Autoeuropa voltam hoje às negociações para um novo acordo laboral na fábrica de Palmela numa altura em que continua por resolver o diferendo sobre novos horários e remuneração dos sábados.
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, disse hoje que a administração e os trabalhadores da fábrica da Autoeuropa “já estão a encontrar solução” para o diferendo que os tem oposto nos últimos meses sobre novos horários de trabalho.
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou hoje que está a acompanhar "com preocupação" a situação na fábrica da Autoeuropa e adiantou que vai continuar a trabalhar "no sentido de promover" um acordo entre as partes.
A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa reconheceu hoje que não há acordo com a administração da empresa sobre os novos horários e não excluiu a possibilidade de greve, mas reafirmou a convicção de que ainda é possível um entendimento.
O SITESUL quer os sábados pagos como trabalho extraordinário e mais 250 euros por mês para os trabalhadores da Autoeuropa que aderirem ao novo horário de transição, refere um comunicado hoje divulgado pelo sindicato afeto à CGTP.
A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa e a administração da empresa regressam hoje à mesa das negociações sobre os novos horários de trabalho, na esperança de alcançarem um acordo que garanta a paz social na fábrica de automóveis de Palmela.
A administração da Autoeuropa reúne-se hoje com a Comissão de Trabalhadores (CT) e com o SITESUL, sindicato mais representativo na empresa, para falar sobre os novos horários, mas um eventual acordo entre as partes pode ainda estar distante.
O ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, confia num novo acordo entre os trabalhadores e a administração da Autoeuropa, fábrica do grupo Volkswagen, com base nos dados que tem e na "experiência do passado".
Trabalhadores das empresas fornecedoras da Autoeuropa querem evitar conflitos sobre horários de trabalho, mas receiam uma degradação da paz social face ao início do trabalho aos sábados na Autoeuropa em fevereiro, admitiu hoje o representante das comissões de trabalhadores.
O PSD alertou hoje que o fim da paz social na Autoeuropa poderá levar a que a empresa seja preterida no futuro pela Volkswagen, considerando que tal será responsabilidade “desta maioria das esquerdas”.
A reunião da Comissão de Trabalhadores (CT) com a administração da Autoeuropa, fábrica do grupo Volkswagen, em Palmela, sobre os novos horários de trabalho foi adiada de sexta-feira para terça-feira, foi hoje divulgado.
A fábrica da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, Setúbal, vai interromper a produção a partir de hoje e até sexta-feira "devido à quebra no fornecimento de peças", segundo anunciou a empresa.
Os trabalhadores da Autoeuropa aprovaram na quarta-feira, nos plenários realizados, uma proposta para uma greve de dois dias, em 2 e 3 fevereiro, disse o coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT), Fernando Gonçalves, hoje à Lusa.
O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa afirmou hoje que não receia pelo futuro da fábrica, apesar do diferendo com a administração sobre novos horários, num dia em que estão previstas várias reuniões plenárias na fábrica de Palmela.
Os trabalhadores das empresas do parque industrial da Volkswagen Autoeuropa consideraram que o “diálogo e a paz social” que têm defendido “está a ser colocada em causa”, agravando as suas condições de trabalho.
A Audi está a recolher mais de 52 mil carros nos Estados Unidos e no Canadá por causa de uma avaria nas condutas de combustível, que aumenta o risco de incêndio.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, quer que o Governo discuta uma estratégia produtiva de médio e longo prazo para a fábrica da Autoeuropa, em Palmela, que passe pela produção de carros elétricos.