"Há uma responsabilidade dos médicos assistentes. Houve muitas bandeiras vermelhas de que Maradona morreria durante a noite. E nenhum dos médicos fez nada para evitá-lo”, afirmou Rodolfo Baqué, que defende a enfermeira Dahiana Madrid.

O advogado, que falava após uma audiência judiciária sobre as circunstâncias da morte do ex-jogador argentino, garantiu que o campeão mundial de futebol de 1986 recebeu drogas psicotrópicas que aceleraram o ritmo cardíaco, mesmo estando em tratamento para uma doença cardíaca.

Assim como a restante equipa médica que atendeu Maradona, Dahiana Madrid, de 36 anos, que o seu advogado diz ter cumprido apenas ordens dos médicos, está acusada de "homicídio simples, com dolo eventual", crime punível com pena de oito a 25 anos de prisão.

Maradona, que sofria de problemas renais, hepáticos e cardíacos, morreu de ataque cardíaco na sua residência, em Tigre, a norte de Buenos Aires, poucas semanas depois de passar por uma cirurgia no cérebro.