“Pelos seus estatutos, a UEFA é uma organização política e religiosamente neutra”, reiterou o organismo que rege o futebol europeu, em comunicado.

O município presidido por Dieter Reiter pretendia iluminar a Allianz Arena com as cores do arco-íris, símbolo associado à comunidade LGBT, no embate entre alemães e húngaros, para a terceira jornada do Grupo F, que integra também a seleção portuguesa, e hastear bandeiras multicoloridas no recinto.

A iniciativa visava manifestar apoio à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero) na Hungria, Estado-membro da União Europeia que aprovou recentemente uma lei que proíbe a divulgação de conteúdos sobre orientação sexual a menores de 18 anos.

“Dado o contexto político deste pedido – uma mensagem que visa uma decisão tomada pelo parlamento nacional húngaro –, a UEFA deve recusá-lo”, rematou o organismo presidido pelo esloveno Aleksander Ceferin.

A UEFA diz acreditar que “a discriminação só pode ser combatida em estreita colaboração com os outros”, propondo que a cidade bávara ilumine o estádio com estas cores no dia 28 de junho, dia da parada do Christopher Street Day (CSD), ou entre 03 e 08 de julho, na semana da CSD em Munique.