“Uma viatura de ‘catering’ que ia abastecer o avião A320, para depois este fazer o voo da noite Lisboa-Ponta Delgada, encostou-se à aeronave e embateu numa porta, danificando-a”, afirmou António Portugal, explicando que a porta tem de ser reparada, pelo que a aeronave está fora de serviço.
António Portugal afirmou que esta ligação aérea foi assegurada por outro avião que a companhia tinha, mas hoje, devido a este incidente, “a SATA não consegue realizar os voos Lisboa-Ponta Delgada, Ponta Delgada-Porto, Porto-Ponta Delgada e Ponta Delgada-Lisboa”.
“Nestas ligações estão 400 passageiros e estamos a tentar arranjar alternativas àqueles voos de forma a transportá-los o mais rapidamente possível”, garantiu.
No domingo, registou-se um outro incidente com uma aeronave A310 da SATA, depois de aterrar em Boston, nos Estados Unidos da América, proveniente de Ponta Delgada.
“Ao passar da pista para o ‘taxiway’ para acesso ao estacionamento, o avião danificou duas luzes de sinalização da faixa”, informou António Portugal.
A aeronave “não teve qualquer dano, mas perante estas circunstâncias tem que ser inspecionada”, referiu o porta-voz da SATA, esclarecendo que esta aguarda “neste momento a autorização da construtora, a Airbus, para voar”.
Segundo António Portugal, hoje ou o mais tardar na quarta-feira, o avião estará operacional, mas face a este incidente a SATA foi forçada a cancelar as ligações Boston-Ponta Delgada no domingo e na segunda-feira Ponta Delgada-Boston.
Este mês foi ainda registado um outro incidente entre um avião da SATA e a viatura de reboque em Boston, o que cancelou também um voo que tinha com destino final Barcelona.
Neste caso, registou-se um incidente quando o avião A310 da estava a preparar-se para sair de Boston e a viatura que o estava a rebocar, ocorrendo um embate, o que danificou a aeronave.
“Este primeiro avião já está em Lisboa e hoje retoma a operação”, garantiu António Portugal.
Explicando que “estes são um conjunto de incidentes que têm afetado a operação da SATA”, o responsável frisou que “estas situações não têm origem em avarias técnicas” e que “a segurança é a primeira prioridade da companhia”.
“Estamos a fazer o melhor possível para arranjar alternativas à falha de aeronaves, que provoca grandes constrangimentos operacionais, e fazer todos os possíveis para regularizar a operação”, acrescentou António Portugal.
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