Francisco Rodrigues dos Santos surge num vídeo enviado à comunicação social para assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em que surge diante de um fundo branco com uma bandeira nacional.
“No dia de hoje, os portugueses são desafiados a desconfinar a palavra patriotismo, que eu acredito ser a chave para vencermos esta maré pandémica. O patriotismo social, que nos une a todos em torno da universalidade da nossa língua, do orgulho na nossa História e do amor ao nosso povo, e nos convida a cuidarmos uns dos outros, sobretudo dos que estão a ficar para trás, em particular os mais idosos, que atravessam um momento doloroso”, afirma.
O presidente do CDS-PP apela também ao “patriotismo económico”, que descreve como uma “aposta radical” nos “setores produtivos, no consumo dos produtos e das marcas portuguesas e na promoção do empreendedorismo e da capacidade de atrair investimento para Portugal”.
Em seguida, Francisco Rodrigues dos Santos deixa “um obrigado a quem tem estado na linha da frente no combate ao covid-19″, mencionando os profissionais de saúde, “verdadeiros heróis de bata branca”, as Forças Armadas, “que servem Portugal com o sacrifício da própria vida” e as forças de segurança.
Numa altura em que se têm realizado manifestações em Portugal e por todo o mundo contra a violência policial e o racismo em particular nos Estados Unidos da América, o presidente do CDS-PP acrescenta, referindo-se às forças de segurança: “Merecem o nosso profundo respeito e a rejeição de discursos de ódio contra elas”.
“Para todos eles, é justo pedir mais do que um aplauso. Por todos eles, por todos nós, e sobretudo por Portugal, somos chamados a agarrar esta oportunidade de construirmos juntos um país melhor e de futuro”, considera.
Francisco Rodrigues dos Santos não comenta diretamente nenhum dos discursos proferidos na cerimónia comemorativa do Dia de Portugal que se realizou hoje no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, com apenas seis convidados, além dos dois oradores, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o cardeal José Tolentino Mendonça, na qual os líderes partidários não estiveram presentes.
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