De acordo com a informação avançada hoje à Lusa pela porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, Júlia Ferreira, em causa estavam os eleitores em nove assembleias de voto no Moxico, cinco na Lunda Norte e uma em Benguela, num total de 15 assembleias de voto e 1.300 eleitores.

A estas, identificadas na quarta-feira como impossibilitadas de abrirem as assembleias de voto para as eleições gerais, juntaram-se depois três assembleias de voto em locais de "muito difícil acesso", em dois municípios da província de Malanje, num total de 120 eleitores.

"Por isso é que só estamos a usar meios aéreos. Houve algumas dificuldades de aterragem, mas felizmente hoje fomos bem-sucedidos, conseguimos depois de várias tentativas. Pese embora não seja um número muito elevado de eleitores, mas nós preferimos mesmo fazer este esforço para não comprometermos a observação do princípio da universalidade", explicou.

No dia 23 de agosto, data agendada para a realização das eleições gerais angolanas, o mau tempo e a avaria de meios aéreos impediram a organização das assembleias de voto em causa, pelo que os delegados de lista foram notificados para a realização da votação nas localidades apenas no sábado, 26 de agosto.

Segundo Júlia Ferreira, a retoma do processo eleitoral nestas localidades não constitui impeditivo para a divulgação dos resultados provisórios, que arrancou na quinta-feira.

Os últimos dados provisórios da CNE - fortemente contestados pelos partidos da oposição, que têm o seu escrutínio paralelo - apontam para a vitória ao MPLA, com 61% dos votos e a eleição de João Lourenço para Presidente da República.

Esta votação envolve a eleição direta do parlamento (220 deputados) e indireta do Presidente da República, que será o cabeça-de-lista do partido mais votado.

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