“A ‘inundação de Al-Aqsa’ levou o ocupante ao ponto de partida e ameaçou a sua existência”, disse Khaled Meshaal, antigo líder do Hamas, ao canal Al-Arabiya, utilizando o nome dado pelo movimento islamita palestiniano a este ataque sem precedentes em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
Para Meshaal, o ataque de 07 de outubro foi “uma resposta natural à ocupação e aos seus projetos acelerados de colonato, cerco e agressão contra Al-Aqsa”, em referência à Esplanada das Mesquitas, na cidade velha de Jerusalém.
Meshaal acusou ainda Israel de ameaçar o Egito e a Jordânia, apesar dos tratados de paz que puseram fim ao estado de guerra entre Israel e os dois países árabes vizinhos em 1979 e 1994.
“O inimigo quer que todos na região lhe seja submissa e fá-lo mesmo contra os países que não o combatem”, disse, afirmando que Israel “ataca a segurança nacional árabe e islâmica em todo o lado.
Assinala-se hoje o primeiro ano sobre os ataques do movimento islamita Hamas contra Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns.
Para hoje estão previstas em diversos países no mundo vigílias em memória das vítimas do conflito e está convocada uma jornada de oração e jejum pela paz no mundo pelo Papa Francisco.
Em resposta ao ataque do Hamas, movimento considerado terrorista por União Europeia e Estados Unidos, o exército israelita lançou uma investida contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 700 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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