"Quem quer mesmo salvar o nosso Serviço Nacional de Saúde deve votar no Partido Socialista, porque é a garantia não só de que não voltamos para trás, como de que não paramos nas reformas que temos em curso", referiu António Costa.
"Toda a gente tem a ambição de que o país cresça mais. Não conheço ninguém que não o queira. A questão é saber como é que cresce", notou, antes de falar do PRR.
Segundo o primeiro-ministro, o Plano de Recuperação e Resiliência português é, "entre os 27 estados-membros, o quinto que mais vai aumentar estruturalmente a riqueza nacional. Num cenário pessimista, mas 2%; num cenário otimista mais 3,5%".
"Então e vamos entregar agora a execução do PRR a quem, desde a primeira hora, começou por não acreditar que fosse possível (...), que levou dois anos a dizer mal do PRR? E agora são eles que vão conseguir executar o PRR ou que se chegassem ao Governo iam embrulhar o PRR? Eu não tenho a menor das dúvidas, só o PS está em condições de executar o PRR", atirou António Costa.
Nesta sua segunda participação na campanha eleitoral para as legislativas de domingo, o ex-secretário-geral socialista abriu ainda a sua intervenção com uma nota de otimismo: “Este almoço na Trindade significa que estamos a dois dias de uma grande vitória do PS e de eleger Pedro Nuno Santos como o próximo primeiro-ministro”.
“Agora, que tudo indica termos conseguido dobrar o cabo das tormentas é preciso garantir que este momento de mudança nos faça mesmo estar no cabo da Boa Esperança. É fundamental não andarmos para trás e não destruirmos o que foi feito”, disse.
Para António Costa, “com um novo timoneiro, o Pedro Nuno Santos, é preciso dar “um novo impulso à caminhada iniciada em 2015”.
Sublinhou ainda que a inflação atingiu 10,2% em outubro de 2022, mas já baixou até à casa dos 2%.
“As taxas de juros estabilizaram e há a perspetiva de que possam começar a cair. No último trimestre do ano passado, Portugal foi o país da União que mais cresceu, com o emprego em máximos e a OCDE a dizer-nos que teve o terceiro maior aumento real de rendimentos das famílias”, assinalou.
*Com Lusa
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