“Não temos um grande histórico em termos de ferrovia. Sucessivos governos fizeram uma aposta na rodovia […]. Isto reflete-se na condição da nossa rede ferroviária atual. [Esta opção] é ainda mais estranha se considerarmos as mais-valias que a ferrovia pode dar”, afirmou Pedro Nuno Santos, em Lisboa.
O governante lembrou ainda que um dos principais objetivos do programa passa por garantir a continuidade dos investimentos além da atual legislatura e que, para isso, é necessário um grande consenso.
Para o ministro das Infraestruturas, o facto de o plano ter sido elaborado nestes moldes dá “garantias de que os problemas do passado deixem de existir”, nomeadamente, as paragens nos investimentos iniciados por anteriores governantes.
Durante a sua intervenção, Pedro Nuno Santos notou que as principais áreas de intervenção do PNI 2030 são os transportes e a mobilidade, ambiente, energia e regadio, dando resposta aos maiores desafios do planeta e, em particular, de Portugal, nomeadamente, as alterações climáticas e a transição energética.
Já no que se refere à ferrovia, de acordo com Pedro Nuno Santos, as metas do programa centram-se na substituição e aumento do material circulante, aumento da capacidade nas áreas metropolitanas, a criação de uma nova linha Porto-Vigo (Espanha) com duração de uma hora, bem como a eletrificação da rede até 2030.
Por sua vez, no que concerne à rodovia, o ministro das infraestruturas destacou um “grande investimento” no interior, que classificou como justo, destacando as ligações ás áreas empresariais.
O transporte marítimo-portuárias, por seu turno, terá, até 2030, uma melhoria nos acessos, uma via navegável no Douro, bem como novos terminais a e expansão dos existentes.
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