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George Clarke, conhecido sobretudo pelo programa George Clarke’s Amazing Spaces, afirmou ter tomado a decisão pessoal de deixar de utilizar quaisquer produtos das três empresas envolvidas, diz o The Guardian.

O arquiteto explicou que comunicou esta escolha a consultores e colegas de profissão, incentivando-os a agir de forma semelhante.

As conclusões do inquérito, divulgadas no ano passado, apontaram para uma “desonestidade sistemática” por parte das empresas Arconic, Kingspan e Celotex, que continuam a negar qualquer irregularidade.

Após o governo ter aceitado todas as recomendações do inquérito, sete organizações, incluindo estas três empresas, ficaram sujeitas a possível exclusão de contratos públicos. Contudo, o processo foi suspenso para evitar interferências com investigações criminais. A polícia metropolitana indicou que dificilmente serão anunciadas acusações antes do final de 2026.

Clarke sublinha que Arconic, Kingspan e Celotex se tornaram fornecedores dominantes no setor, mas defende que existem alternativas suficientes no mercado. E lamenta que muitos profissionais ainda desconheçam a dimensão do envolvimento destas empresas.

Apesar das conclusões do inquérito, as empresas continuam a registar lucros anuais de milhões de libras.

George Clarke vive perto da torre em Londres, onde 72 pessoas perderam a vida no incêndio de 2017, alimentado por isolamento e revestimentos combustíveis que não cumpriam as normas de segurança.

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