“A candidatura apresentada pela câmara visa requalificar o parque empresarial e permite também avançar com o loteamento de uma zona que ainda não está infraestruturada, criando, desta forma, mais uma bolsa de lotes para fixar empresas”, explicou hoje à agência Lusa, Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.
De acordo com o autarca, a intervenção prevê a construção de arruamentos e respetiva infraestruturação, uniformização de ruas, requalificação de áreas de circulação pedonal, definição de áreas de estacionamento e acessos a lotes e a repavimentação de zonas degradadas.
Além de criar “algumas dezenas” de novos lotes, a empreitada, que “só deverá avançar no final do próximo ano”, contempla ainda, segundo Álvaro Beijinha, a reestruturação dos espaços verdes, a colocação de mobiliário e equipamento urbano.
“Estamos a falar de uma zona que está degradada e que precisa de uma intervenção que a torne mais apelativa para as empresas”, adiantou o autarca, frisando que a intervenção “vai resolver não só a falta de qualificação como a expansão vai permitir a cedência de mais lotes”.
A candidatura a fundos comunitários prevê, igualmente, uma “componente de dinamização da área de acolhimento empresarial”, que permitirá “criar mecanismos para dinamizar a atividade das empresas”, através do Centro de Apoio às Empresas de Santiago do Cacém, e “investir na promoção” do parque.
"A cidade de Vila Nova de Santo André está ligada ao desenvolvimento do porto de Sines e com as fortes possibilidades de ampliação da infraestrutura portuária, pode ser uma primeira linha de resposta às empresas que operam no complexo industrial e no porto”, acrescentou o autarca.
Álvaro Beijinha estima que, “até ao final deste ano”, o contrato com a entidade gestora “será assinado” para que a obra "possa avançar no espaço de um ano" e tornar o parque empresarial “num espaço competitivo”.
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