As imagens da Serra da Estrela vestida de branco neste início de setembro foram partilhadas pelo site MeteoEstrela, que informou que uma grande queda de granizo neste local terá começado por volta das 14h00, afetando também a Covilhã.
“A Torre pintou-se de branco devido a queda de granizo!!!”, pode ler-se numa das publicações deste site no Facebook.
Sobre outros lugares desta zona, como a Covilhã, o site também partilhou algumas imagens nas redes sociais, bem como do Restaurante A Torre, que se encontra no ponto mais alto de Portugal.
De acordo com o Porto Canal, o mau tempo também provocou inundações em Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Valpaços.
Nas redes sociais é possível encontrar algumas imagens das ruas inundadas em vários concelhos de Trás-os-Montes.
Recorde-se que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC) alterou de amarelo para laranja o aviso do estado meteorológico até às 18h00 nos distritos da Guarda, Bragança e Castelo Branco, devido à previsão de precipitação forte e trovoadas frequentes e concentradas.
Na altura, estava prevista "precipitação por vezes forte, e ocasionalmente granizo, acompanhado de rajadas fortes". Antevê-se ainda trovoadas frequentes e concentradas.
De momento, a ANPC mantém os restantes distritos do continente com aviso amarelo até ao período da tarde de domingo.
Hoje de manhã, a Proteção Civil apelou à população para que tome medidas preventivas face à mudança do estado do tempo, do interior para o litoral, com previsão de precipitação, por vezes forte, acompanhada de granizo, trovoada e rajadas.
Em comunicado, a ANPC adianta que, segundo a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), é “expectável a partir da tarde de hoje uma mudança gradual das condições meteorológicas, com a ocorrência de precipitação, por vezes forte, acompanhada de granizo, trovoada e rajadas convectivas, em especial nos dias 2 e 3” de setembro.
De acordo com a ANPC, os episódios típicos das estações de transição, com as primeiras chuvas, são propícios à “ocorrência de inundações urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”.
Além disso, segundo a autoridade, é possível a “ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”, além de deslizamentos e derrocadas “motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”.
A Proteção Civil recorda que o estes possíveis efeitos podem ser minimizados, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas.
*com Lusa
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