A tomada de posse da nova direção da ASFIC/PJ terá lugar também hoje, na sede da Polícia Judiciária.

A lista única concorrente à eleição da direção da ASFIC/PJ é encabeçada por Carlos Garcia, que na segunda-feira disse que a lista pretende “emendar alguns erros” que diz existirem na nova Lei Orgânica e Estatutos profissionais da Polícia Judiciária, que entram em vigor a 01 de janeiro de 2020.

“Este estatuto não agradou à maioria das pessoas [investigadores criminais] e trouxe mesmo algumas perversões que vamos tentar emendar”, disse Carlos Garcia, lembrando que faltam ainda regulamentar 19 diplomas referentes ao código deontológico, avaliação, assistência em doença, suplemento de piquete, regulamento disciplinar, entre outros e que, segundo a lei, têm 180 dias para serem publicados em portaria.

Questionado sobre as dificuldades que a estrutura sindical terá para reverter, na regulamentação, o conteúdo dos diplomas que entram em vigor no próximo mês, Garcia admitiu que será uma negociação difícil com o Governo.

“Vai ser uma difícil negociação, mas há questões que têm de ser resolvidas porque são gritantes. Esta situação fraturou e criou instabilidade entre os investigadores”, afirmou o sindicalista.

Os investigadores criminais chegaram a estar em greve ao trabalho suplementar em protesto contra a proposta governamental dos estatutos profissionais.

A Comissão de Gestão da estrutura sindical foi presidida por Carlos Garcia após a demissão, de Ricardo Valadas, a 01 de outubro.

Atualmente a PJ tem cerca de 1.300 investigadores criminais, num quadro de 2.500, e a ASFIC conta com 900 profissionais sindicalizados.

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