Numa nota enviada à Lusa pela candidatura de Montenegro, Assunção Esteves diz conhecer bem o antigo deputado, recordando uma “convivência quase diária” ao longo de vários anos.

“Luís Montenegro é o melhor candidato à liderança do PSD (…). É inegável o seu talento político - que eu observei sobretudo nas conferências de líderes na Assembleia da República -, a sua imensa capacidade de combate e também a sua lealdade à matriz ideológica do PSD, marcada na liberdade”, refere.

Assunção Esteves, que foi a primeira mulher a exercer as funções de presidente da Assembleia da República - entre 2011 e 2015, período em que Luís Montenegro era líder parlamentar do PSD -, realça ainda o papel que o antigo deputado desempenhou durante o período da ‘troika’.

“Pelo exercício de uma liderança parlamentar inteligente, agregadora e mobilizadora, Luís Montenegro foi um dos principais protagonistas da superação que a todos nos foi pedida nos tempos difíceis da crise, sendo sempre perseverante em abrir ao futuro e à esperança. Ele tem a força da vocação política e da convicção, e a experiência da dificuldade, necessárias a resgatar para o PSD o seu estatuto principal na nossa democracia”, destaca a antiga eurodeputada do PSD.

Maria da Assunção Esteves foi eleita deputada pelo PSD pela primeira vez em 1987 e desempenhou funções de juíza do Tribunal Constitucional entre 1989 e 1998.

Além de Luís Montenegro, disputam no sábado as eleições diretas para a presidência do PSD o atual líder, Rui Rio, e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.

Se nenhum dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos, haverá uma segunda volta entre os dois mais votados uma semana depois, em 18 de janeiro.

O 38.º Congresso do PSD realiza-se entre 07 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo.