O regulador explicou que examinará as condições de acesso à plataforma de vendas oferecidas pelo gigante norte-americano aos retalhistas austríacos, após ter recebido queixas em dezembro do ano passado sobre “práticas comerciais desleais”, refere a BWB em comunicado.
“Existe a suspeita, entre outros aspetos, de que a Amazon prejudica outros comerciantes no seu mercado e que se trata de favorecer as suas próprias ofertas”, lê-se na nota informativa.
“Após uma análise inicial dos factos, discussões com a Comissão Europeia e com o Departamento Federal contra cartéis na Alemanha, a BWB abriu uma investigação preliminar sobre presumíveis violações das leis antimonopólio austríacas e europeia”, refere ainda o regulador.
As queixas recebidas têm a ver, nomeadamente, com a suspensão repentina de contas para empresas na plataforma de vendas, com a obrigação de revelar dados sobre preços e com o fornecimento de endereços incorretos de clientes por parte da Amazon.
Criado há 25 anos, o gigante do comércio eletrónico mundial converteu-se em janeiro passado na empresa com o maior ativo bolsista do mundo, no valor de quase 800 mil milhões de dólares (709 mil milhões de euros ao câmbio atual).
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