“Dados recolhidos pelo Infarmed mostram uma duplicação dos encargos entre 2015 e 2016, valor esse que quintuplica em dois anos, passando de 1,1 milhões de euros para 5,7 milhões [de euros], incluindo medicamentos com e sem comparticipação”, revelou hoje em comunicado a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).

Já o financiamento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentou de 779 mil euros para 2,1 milhões num ano, segundo a mesma entidade.

“Estes valores, só por si, não permitem concluir que há um sobretratamento do défice de Vitamina D”, sublinhou o Infarmed, acrescentando que “a discrepância de valores nos resultados publicados em dois estudos diferentes justifica uma avaliação profunda e esclarecedora nesta área”.

Assim, o Infarmed, em colaboração com a DGS e o INSA, está a averiguar quais as razões que justificam este “aumento anormal” da utilização de medicamentos contendo vitamina D.

Segundo o Infarmed, esta investigação está a ser efetuada em diversas vertentes, desde logo, relativamente às metodologias utilizadas na determinação dos níveis sanguíneos de vitamina D, à racionalidade clínica na prescrição de medicamentos com vitamina D, e às práticas promocionais daqueles medicamentos por parte das empresas farmacêuticas.

O Infarmed alerta que os medicamentos com vitamina D, como qualquer medicamento, não são isentos de efeitos adversos e devem ser utilizados apenas quando existe clara indicação clínica.

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