A iniciativa, integrada no projeto de internacionalização “Promoção do Azeite do Alentejo nos Mercados Externos”, desenvolvido pelo CEPAAL, vai ter lugar na capital dinamarquesa, Copenhaga, na terça-feira, e na capital sueca, Estocolmo, na quinta-feira.

A “vasta ação de promoção” inclui, em cada um dos países, provas técnicas e um jantar de harmonização com a participação de distribuidores, retalhistas, jornalistas e ‘chefs’, assim como degustações com consumidores locais, em lojas de ambas as cidades, indicou hoje o CEPAAL.

O objetivo passa por “desbravar novas geografias” e, desta vez, a marca Azeite do Alentejo quer “seduzir mercados da Escandinávia” e promover, “junto dos exigentes consumidores” da Dinamarca e da Suécia, “as qualidades do ‘ouro verde’ português”, frisou a instituição.

Segundo o CEPAAL, que representa 28 produtores de todo o Alentejo, “a Dinamarca e a Suécia foram identificados” pelos seus associados “como mercados estratégicos de exportação”.

“Com uma gastronomia que utiliza laticínios como base, os consumidores nórdicos só agora estão a descobrir os benefícios do consumo do azeite” e, “cada vez mais, estão a importar os hábitos alimentares da Europa do Sul”, destacou Mariana Teles Branco, responsável de marketing e qualidade do CEPAAL.

Este é, pois, “o momento certo para lhes dar a conhecer o melhor azeite do Alentejo, região responsável por cerca de 80% da produção nacional”, frisou.

“Acreditamos que, no futuro próximo, a Dinamarca e a Suécia serão mercados muito importantes para o Azeite do Alentejo”, vincou Mariana Teles.

Segundo o CEPAAL, “os dinamarqueses chamam-lhe ‘olivenolie’” e “os suecos ‘olivolja’”, fazendo o azeite, “cada vez mais, parte do cabaz alimentar dos consumidores escandinavos”, pelo que interessa dar a conhecer a estes consumidores “as qualidades do azeite e os benefícios do seu consumo”.

A título de exemplo, de acordo com o CEPAAL, em 2016, o consumo de azeite na Suécia “atingiu um quilo per capita, cinco vezes mais do que dez anos antes”, embora este “possa parecer um valor modesto para os consumidores portugueses, cujo consumo per capita de azeite ronda sete quilos”.

“Verde ou maduro? Muito ou pouco picante? Estas vão ser algumas das questões colocadas a dinamarqueses e suecos, consumidores exigentes, com elevado poder de compra e cada vez mais disponíveis para experimentarem os sabores e produtos da dieta mediterrânica”, sublinhou a entidade.

Nos últimos dois anos, já foram desenvolvidas ações de promoção da marca Azeite do Alentejo nos Estados Unidos, Canadá, e Alemanha, ao abrigo do projeto de internacionalização promovido pelo CEPAAL, apoiado por fundos comunitários.