Hoje reunido em Frankfurt, na Alemanha, o Conselho do BCE reduziu a taxa de facilidade permanente de depósito para 3,5%, enquanto as taxas de juro das operações principais de refinanciamento e da facilidade permanente de cedência de liquidez diminuíram para 3,65% e 3,90%, respetivamente.

Estas alterações terão efeitos a partir de 18 de setembro.

Em comunicado, o BCE considera que, no contexto atual, é apropriado “dar mais um passo no sentido de moderar o grau de restritividade da política monetária”.
O BCE reitera que o seu objetivo continuará a ser o de assegurar que a inflação regresse aos 2% a médio prazo e que manterá as taxas de juro “em níveis suficientemente restritivos durante o tempo necessário para atingir esse objetivo”.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que iria acontecer na reunião de hoje, ao afirmar que tudo dependeria dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

BCE revê em baixa previsão de crescimento da zona euro para 0,8% em 2024

O BCE reduziu numa décima de ponto percentual as previsões de crescimento para a zona euro este ano, para 0,8%, bem como para 2025 e 2026, em que espera um crescimento de 1,3% e de 1,5%, respetivamente.
Num comunicado divulgado após a reunião do Conselho de Governadores que hoje decorreu em Frankfurt, na Alemanha, o Banco Central Europeu (BCE) justifica a revisão em baixa com as condições de financiamento ainda restritivas que continuarão a travar o consumo das famílias e as decisões de investimento das empresas.