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O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, admitiu ter queimado a pulseira eletrónica que utilizava durante a sua prisão domiciliária, utilizando para tal um ferro de solda, diz a CNN Brasil. Apesar da ação, Bolsonaro afirmou que não chegou a romper a pulseira do dispositivo, tentando assim minimizar a gravidade do ato.

A declaração surge num vídeo divulgado neste sábado pela Seape-DF (Secretaria de Administração Penitenciária), anexado ao processo que resultou na decretação de prisão preventiva pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No vídeo, uma agente questiona diretamente o ex-presidente sobre se tinha tentado puxar a pulseira, ao que Bolsonaro responde: “Não rompi a pulseira, não. Fica tranquila aí.”

Em outro momento da conversa, Bolsonaro justifica o seu gesto afirmando que queimou a pulseira apenas por “curiosidade”. O relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes detalha que o ex-presidente tentou abrir o equipamento com recurso a um ferro de solda, o que motivou a substituição imediata do dispositivo pelos agentes responsáveis pelo seu monitoramento.

Após a intervenção dos agentes na residência de Bolsonaro, a pulseira foi trocada, garantindo a continuação do cumprimento das regras de prisão domiciliária. Posteriormente, durante procedimentos na Polícia Federal, o ex-presidente teve a pulseira completamente retirada. Bolsonaro encontra-se numa sala especial no edifício da corporação, equipada com cama, ar condicionado, frigorífico e televisão, assegurando condições consideradas superiores às normais para detidos em prisão domiciliária.

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