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A revelação da ausência de pagamento foi feita por António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Nunes, em entrevista à TSF.

"Despesas referentes a refeições, combustíveis, separação de material e substituição de equipamentos, feitas ao longo deste período, desde maio até 31 de outubro, e depois há também as reparações das viaturas acidentadas, que demorará mais algum tempo. Por outro lado, acresce que há despesas ainda para pagar às associações humanitárias referentes ao ano de 2023 e 2024. Ou seja, nós estamos numa situação muito complicada e estamos preocupados com a situação financeira das nossas associações humanitárias e com os nossos bombeiros", disse António Nunes.

Por sua vez, Contactada pela Lusa, a Proteção Civil disse que espera fazer estes pagamentos com "a maior brevidade possível".

"Estes apuramentos estão a ser efetuados com vista à respetiva regularização com a maior brevidade possível", garante a ANEPC, estimando que o montante possa atingir aproximadamente os 20 milhões de euros.

Segundo a LBP, "a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) não paga despesas extraordinárias desde maio", disse António Nunes.

O presidente da LBP salientou que a época de incêndios florestais terminou e as corporações de bombeiros enviaram as faturas de junho, julho, agosto e setembro para a ANEPC e até agora ainda não foram pagas.

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