“Temos noção que há parques de campismo que não cumprem as condições de segurança e, nomeadamente, não garantem as medidas de autoproteção que são necessárias e que estão reguladas na legislação”, disse à Lusa a vereadora da Proteção Civil, Francisca Parreira.
Ainda assim, a autarca frisou que, neste momento, “não está determinado quais as causas que estão na base do incêndio”, que causou hoje a morte de um homem de 73 anos, no Parque de Campismo Piedense, na Costa de Caparica, em Almada, no distrito de Setúbal.
Seja qual for a causa deste incidente, Francisca Parreira advertiu que “são os proprietários os responsáveis pelas medidas de autoproteção dos equipamentos que são da sua propriedade”.
Além disso, acrescentou que o parque de campismo em causa, situado no sul do concelho, está sinalizado como área de risco de galgamento ou inundação, pelo que a autarquia “não tem outra solução que não seja um processo longo de diálogo com os proprietários para garantir que os parques serão relocalizados ou encerrados”.
Francisca Parreira adiantou ainda que o município já fiscalizou os parques de campismo localizados a norte, tendo notificado os proprietários “relativamente às condições encontradas, fazendo recomendações”.
Segundo a fonte da GNR, "uma tenda de campismo ardeu e, quando as autoridades chegaram ao local, encontraram o corpo de um homem carbonizado".
Além da tenda, arderam também nove alvéolos - cinco ficaram completamente destruídos e quatro parcialmente -, segundo a mesma fonte.
As causas do incêndio são ainda desconhecidas, indicou a fonte da GNR, acrescentando que a investigação do incêndio passou para a alçada da Polícia Judiciária.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal disse à Lusa que o alerta para o incêndio foi dado cerca das 09:20, tendo sido mobilizados para o local operacionais e veículos dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas e uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, além da GNR.
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