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Num documento enviado à Justiça, a Polícia do Rio de Janeiro afirmou que a ação ocorreu “num cenário de guerra e de elevada complexidade operacional”, devido a intensos tiroteios entre forças de segurança e alegados membros de organizações criminosas, que impediram o cumprimento integral dos mandados de detenção e de busca domiciliária.
O relatório detalha que, dos 34 endereços visados, detenções e apreensões de drogas e armas ocorreram em sete residências. Nos restantes 27 domicílios, ou não foram encontrados materiais ilegais, ou o acesso não foi possível devido à resistência armada.
A operação tinha como alvo membros do Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do país. Segundo a polícia, 113 pessoas foram detidas, 118 armas apreendidas e aproximadamente uma tonelada de droga retirada de circulação.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, celebrou o resultado da operação, que envolveu cerca de 2.500 militares, e atribuiu o elevado número de mortos à reação violenta dos moradores durante os confrontos. Em contrapartida, a ação gerou críticas de autoridades, incluindo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que classificou o episódio como “massacre” e a operação como “desastrosa”.
O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, ao juiz Alexandre de Moraes, responsável pela investigação do caso, reforçando a tensão entre a polícia e sectores da sociedade que questionam a letalidade das intervenções em favelas do Rio de Janeiro.
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