Os líderes lusófonos reunidos em Brasília decidiram aumentar o orçamento do IILP, um órgão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que tem estado praticamente paralisado por falta de financiamento.

O país que mais contribui para o orçamento do instituto, no valor global de 309.953,91 euros, é o Brasil, com 96,8 milhões de euros, seguindo-se Portugal, com 74,2 milhões, e Angola, com 48,4 milhões de euros.

Os chefes de Estado e de Governo da CPLP decidiram também renovar o mandato da moçambicana Marisa Mendonça à frente do IILP por mais dois anos.

A criação do IILP foi proposta em 1989 pelo então Presidente do Brasil, José Sarney, mas só viria a ser oficlamente criado em 2002, na VI reunião de Conselho de Ministro da CPLP, realizada em São Tomé e Príncipe.

Os objetivos do IILP são "a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais", de acordo com os estatutos.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.