Durante o comício, o líder do Vox, Santiago Abascal, prometeu que, caso chegue a líder do Governo, suspenderá o autogoverno da Catalunha, dissolverá a polícia catalã (Mossos d’Esquadra) e instará o Ministério Público a prender o presidente do Governo Regional da Catalunha (Generalitat), Quim Torra.

“Os inimigos de Espanha estarão mais cedo do que tarde fora das instituições democráticas”, afirmou Abascal, referindo-se aos partidos independentistas.

O líder do Vox sublinhou ainda que “a Catalunha não é uma nação, mas algo muito mais importante – uma região de Espanha”.

Para Santiago Abascal, “Espanha não se discute […], nem se negoceia; defende-se até às últimas consequências”.

O Vox iniciou o período de pré-campanha com a apresentação de Ignacio Garriga como candidato ao Congresso, a menos de um mês das eleições legislativas marcadas para 28 de abril.

Os independentistas catalães responderam a este comício com protestos, que levaram à detenção de sete pessoas e provocaram vários feridos.

Os manifestantes, muitos deles mascarados, lançaram garrafas, pedras e outros artefactos contra os agentes da polícia catalã, que acabaram por realizar cargas e detenções para conter o avanço dos separatistas.

Os separatistas também formaram barricadas e queimaram caixotes do lixo para impedir a passagem dos polícias.

A manifestação na capital catalã foi convocada pela plataforma Unidade contra o Fascismo e Racismo, sob o tema “STOP Vox”.

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