Numa mensagem publicada na página da rede social Facebook da PSP – Comando Metropolitano do Porto, o superintendente-chefe Paulo Lucas elogiou “todos os elementos policiais” que direta ou indiretamente contribuíram para o “objetivo final”, nomeadamente para a detenção dos três detidos.
“A complexidade da investigação, o grau de violência empregue sobre as vítimas, na sua maioria de idade bastante avançada, e o elevado alarme social gerado pelas circunstâncias descritas, exigiu por parte de todos os elementos policiais envolvidos uma grande dinâmica, elevado empenho e sério compromisso sem o qual não seria possível alcançar o objetivo final de toda a operação, no caso, devolver a tranquilidade pública à comunidade que servimos”, sustentou.
Paulo Lucas, que tomou posse em agosto, lembrou que os homens foram recapturados num “hiato temporal” inferior a 24 horas.
Até ao momento, a publicação desta mensagem do comandante tem 3,3 mil gostos, 664 comentários e 1.014 partilhas.
Os três suspeitos de dezenas de furtos a idosos no Grande Porto fugiram do TIC na quinta-feira à tarde, depois de um juiz de instrução lhes decretar prisão preventiva.
Os três homens acabaram por ser detidos na sexta-feira pela PSP, em Gondomar.
Após a fuga, as autoridades policiais desencadearam uma operação de captura, alertando então que os foragidos eram considerados perigosos e estavam “potencialmente” armados.
São-lhes imputados pelo menos 30 assaltos violentos, que terão rendido meio milhão de euros em dinheiro e bens, em residências de idosos na zona mais oriental do Porto e em concelhos periféricos, como Gondomar, Valongo ou Maia.
Os alvos do grupo eram pessoas com idades entre os 65 e os 95 anos.
Hoje, em Paredes, no distrito do Porto, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, disse que a fuga de três arguidos do TIC não se deveu à falta de segurança das instalações.
"Relativamente àquele tribunal, todas as condições de segurança estavam criadas. Havia segurança passiva suficiente e segurança ativa, e isso funcionou", afirmou.
Antes, a 19 de outubro, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito às circunstâncias em que ocorreu a fuga de três homens e sobre a divulgação de fotografias das suas detenções.
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