Estas datas são “meramente indicativas”, afirmou o socialista à saída da Comissão Nacional do PS que decorreu em Matosinhos, no distrito do Porto.
A proposta de adiar o Congresso Nacional para março, da Comissão Permanente do PS, foi aprovada com 155 votos a favor, revelou.
Carlos César comentou ainda que, além desta proposta de adiamento, havia uma outra, de um conjunto de membros da Comissão Nacional, que entendiam que o Congresso Nacional deveria ocorrer já em setembro e que teve apenas 18 votos a favor.
A reunião da Comissão Nacional do PS é a segunda desde o início do ano e ocorre num momento em que o Governo tem estado sob pressão com uma série de casos em discussão na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP.
No último mês, o presidente do PS, Carlos César, sugeriu um “refrescamento” do Governo e a ex-ministra Alexandra Leitão defendeu mesmo que António Costa fizesse um ‘reset’ na sua equipa.
Mas o primeiro-ministro não deu até agora qualquer sinal nesse sentido e decidiu mesmo manter João Galamba como ministro das Infraestruturas, contrariando frontalmente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
No plano político, com o congresso a realizar-se no primeiro trimestre de 2024, servirá como rampa de lançamento da campanha socialista para as eleições europeias, previstas para junho do próximo ano. E o congresso seguinte do PS, em 2026, acontecerá cerca de seis ou sete meses antes das eleições legislativas, se a legislatura se cumprir.
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