De acordo com informação adiantada por fonte do partido à agência Lusa, da ordem de trabalhos dos conselheiros nacionais faz ainda parte a decisão sobre a nova data para a convenção não eletiva, que estava prevista para o início deste mês mas foi adiada devido à crise política.

Como tem acontecido nas últimas reuniões deste órgão, a intervenção inicial do presidente da IL, Rui Rocha, vai ser aberta à comunicação social, decorrendo depois o resto da discussão à porta fechada.

Os liberais, que no início do ano mudaram de líder após a saída de João Cotrim Figueiredo, vão aprovar os seus nomes para as listas com as quais vão concorrer às eleições legislativas antecipadas de 10 de março de 2024.

Reunido num hotel em Leiria ao longo de todo o dia de hoje, o Conselho Nacional da IL vai debater e deliberar as necessárias alterações ao regimento da convenção, que será estatutária e não eletiva, bem como apreciar o orçamento do partido para o próximo ano.

Em 12 de novembro, quando foi decidido adiar esta reunião magna, o partido defendeu que foi “preciso coragem na decisão política de pôr a IL focada no que é essencial, que é retirar o PS da governação”.

Pedro Ferreira, vice-presidente da mesa do Conselho Nacional, explicou que a convenção, que tinha na agenda a alteração aos estatutos e o programa político, “seria muito para falar para dentro” e aquilo que é preciso “neste momento é falar para os portugueses”.

O dirigente esclareceu que, apesar deste adiamento, não podem entrar novos projetos globais de alteração aos estatutos e, por isso, quando a convenção se realizar, estarão em discussão e votação os dois projetos que já existem e são do conhecimento dos membros.