"A prioridade agora é fazer aquilo que é essencial, que é a reconstrução", afirmou, adiantando que há "mais de cinco casas" que neste momento já estão em construção, estando também já restabelecidas as ligações rodoviárias, de comunicações e as redes elétricas.
Contudo, António Costa, que falava à margem da cerimónia de inauguração do novo terminal do aeroporto de Faro, sublinhou que o processo de reconstrução "vai levar o seu tempo" e que ninguém pode ter a ilusão de que se vai reconstruir mais rapidamente do que foi destruído.
"Uma casa arde num minuto, mas infelizmente não se reconstrói num minuto e é nesse trabalho que nós temos que concentrar, que temos que fazer e que estamos a fazer", referiu o primeiro-ministro aos jornalistas, observando ainda que "nenhum arquiteto faz um projeto de um dia para o outro".
Segundo o primeiro-ministro, o processo de reconstrução das casas está, por enquanto, a concentrar os donativos angariados por um fundo criado pelo Estado para ajudar as vítimas dos incêndios, que são essencialmente donativos vindos de outros países, já que em Portugal a preferência foi a de encaminhar os donativos para o setor social.
Os incêndios iniciados a 17 de junho em Pedrógão Grande provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos, consumindo mais de 53 mil hectares.
Os fogos da região Centro afetaram aproximadamente 500 habitações, quase 50 empresas e os empregos de 372 pessoas.
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