O anúncio coincide com a informação divulgada também hoje pela imprensa oficial do país asiático, de que 40% dos 129 casos confirmados no recente surto na província de Fujian são crianças com menos de 12 anos.

Este surto surgiu, pela primeira vez, numa escola, depois de o pai de uma das crianças ter regressado de Singapura.

O pai testou positivo, após cumprir três semanas de quarentena, período durante o qual testou negativo para o vírus.

Ele terá infetado o filho antes que a infeção fosse detetada, de acordo com os dados provisórios anunciados pela Comissão Nacional de Saúde da China.

O menino acabou por transmitir o vírus a vários amigos, antes que o caso do pai fosse detetado. A doença posteriormente espalhou-se para pelo menos três outras escolas primárias e duas creches, de acordo com as autoridades locais.

Até 12 de setembro, a China tinha aplicado 2.150 milhões de doses de vacina anti-covid entre a sua população, assegurando uma média entre 10 e 15 milhões de doses por dia, desde que começou a acelerar o seu processo de vacinação, em abril.

Duas das principais vacinas chinesas já foram autorizadas para uso em crianças a partir dos três anos de idade, embora o processo ainda não tenha sido totalmente implementado em crianças com menos de 12 anos.

Em julho passado, a China começou a vacinar estudantes com idades entre os 12 e 17 anos e, desde então, a campanha intensificou-se, para prevenir infeções nas escolas.

Estima-se que a cobertura alcançada entre alunos e docentes seja muito superior à de todo o país, que no início de setembro se fixou em torno de 70%.

A covid-19 provocou pelo menos 4.646.416 mortes em todo o mundo, entre mais de 225,72 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.882 pessoas e foram contabilizados 1.058.347 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.