No debate com o primeiro-ministro sobre política geral, que decorre hoje no parlamento, a coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou “chocante” a notícia de hoje do jornal Público de que os profissionais de saúde continuam sem receber subsídio de risco do Governo, questionando diretamente António Costa sobre o tema.
“Primeiro lugar, boa notícia: a senhora ministra de Saúde já mandou processar o pagamento do subsídio de risco devido aos profissionais da saúde. Relativamente aos profissionais de outros setores, ainda estão as portarias em assinatura”, acrescentou o primeiro-ministro.
PCP pede a Costa que "não esqueça" subsídio de risco para forças de segurança
“Não se esqueça dos elementos das forças de segurança que continuam à espera do subsídio de risco”, afirmou Jerónimo de Sousa no debate com o Governo sobre política geral, na Assembleia da República, em Lisboa.
Se minutos antes, em resposta ao Bloco de Esquerda, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o problema com o subsídio de risco com os trabalhadores da saúde estava em vias de ser resolvido, não se comprometeu na resposta ao líder comunista.
Centrado nos problemas laborais, Jerónimo de Sousa afirmou que anunciada digitalização não pode significar que um “triturar” dos direitos e criticou as plataformas digitais que se fixaram em Portugal por se transformarem em “praças de jorna digitais” onde muitas vezes os trabalhadores não têm salário fixo.
E questionou o Governo sobre a situação da GroundForce, onde há mais de 2.000 trabalhadores com salários em atraso, pedindo que “trave” eventuais despedimentos coletivos.
Ao que António Costa respondeu com a proposta, feita pela TAP, para aumentar o capital na empresa de “handling” nos aeroportos de Lisboa e Porto.
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