A epidemia, descoberta em dezembro em Wuhan, na China, contaminou mais de 78.600 pessoas naquele país, das quais 2.700 mortalmente.

Mas, sublinhou o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a grande preocupação da organização atualmente é “o que se passa no resto do mundo”, com mais de 3.470 casos em 44 países.

“As provas de que dispomos mostram que não parece haver uma transmissão comunitária generalizada”, acrescentou em conferência de imprensa.

“Estamos num momento decisivo”, declarou, sublinhando que nos últimos dois dias o número diário de novas pessoas infetadas pelo novo coronavírus no mundo é superior ao registado na China.

Por outro lado, ao longo das últimas 24 horas, sete países, entre os quais o Brasil e a Noruega, registaram um primeiro caso.

“Se agirem de forma agressiva agora, podem conter o coronavírus. O meu conselho é agir rapidamente”, acrescentou.

“As epidemias no Irão, em Itália e na Coreia do Sul mostram do que este vírus é capaz”, referiu, frisando que estes países enfrentam focos de pneumonia viral.

Ao mesmo tempo, destacou o diretor da OMS, “vários países não assinalam casos há mais de duas semanas”, como a Bélgica, o Camboja, a Índia, a Rússia e o Vietname.

O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82.000 pessoas infetadas, de acordo com dados reportados por 48 países e territórios.

Das pessoas infetadas, mais de 33.000 recuperaram.

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