No webinário “A pandemia da covid-19 e a segurança interna”, organizado pela Polícia de Segurança Pública, Bruno Borges deu a conhecer a resposta do Instituto Nacional de Emergência Médica e destacou que desde o início foi feito um “reforço do equipamento de proteção individual”.
“Este reforço permitiu dar maior segurança aos profissionais”, disse o responsável, precisando que, desde o início do surto e até hoje, estiveram infetados 15 elementos do INEM.
O INEM está envolvido no transporte especializado de casos suspeitos de covid-19 e auxilia as autoridades de saúde na colheita de amostras biológicas que são realizadas no domicílio de doentes suspeitos.
Segundo Bruno Borges, o INEM já transportou 24.637 colheitas de amostras biológicas.
No âmbito da proteção dos operacionais à doença, o coordenador da unidade de gestão de crises do INEM sublinhou que foi feita uma “segregação de serviços” em que os profissionais ficaram apenas alocados a um serviço, além da criação de ambulâncias específicas para o transporte de casos suspeitos ou confirmados de covid-19.
Atualmente existem duas dezenas destas ambulâncias específicas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e um mil mortos e mais de 35,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.040 pessoas dos 81.256 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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