Técnicos do INEM (de 8 de novembro até data a anunciar) - Os técnicos de emergência pré-hospitalar vão estar em greve ao trabalho suplementar a partir de 8 de novembro, por tempo indeterminado, exigindo a revisão remuneratória e da carreira e a criação de subsídio de risco. No pré-aviso de greve, o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) aponta a falta de resposta do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da tutela às diversas reivindicações e propostas que os trabalhadores têm apresentado nos últimos anos.

Farmacêuticos (15 e 16 de novembro) -  Depois de dois dias de greve em outubro, os farmacêuticos dos serviços públicos de saúde paralisam de novo nos dias 15 e 16 de novembro, pela revisão e atualização das grelhas salariais e contagem integral do tempo de serviço no SNS para progressão na carreira.

Metro Sul do Tejo (15 a 19 de novembro) - Os trabalhadores da Metro Transportes do Sul (MTS) convocaram uma greve de cinco dias para exigir a abertura de negociações, aumentos salariais, progressão na carreira e melhor manutenção dos equipamentos. A greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) decorrerá entre as 00:00 do dia 15 de novembro e as 24:00 do dia 19 de novembro e será feita ao trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal e a todos os serviços com duração superior a oito horas.

Enfermeiros (17, 22 e 23 de novembro) - O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou a convocação de três dias de greve para este mês de novembro. O anuncio foi feito depois de uma reunião negocial com o Ministério da Saúde sobre a reposição dos pontos para progressão na carreira. Aos três dias propostos pelo SEP há que somar o 18 de novembro, dia em que está marcada a greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública, convocada pela Frente Comum.

Função pública (18 de novembro) - A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou uma greve geral para dia 18 de novembro, uma semana antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023. A Frente Comum considera que os aumentos salariais previstos no acordo com o Governo, de um mínimo de 52 euros ou 2% em 2023, são insuficientes face ao aumento do custo de vida e reivindica uma atualização em 10% com um mínimo de 100 euros por trabalhador no próximo ano.

O líder da Frente Comum considera que o acordo assinado entre o Governo, a Federação Sindical da Administração Pública (Fesap) e o Sindicato dos (STE) "não esvazia de maneira nenhuma" a greve nacional.

Médicos (18 de novembro) - A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu um pré-aviso de greve para 18 de novembro. Com este pré-aviso, a FNAM acompanha a greve dos trabalhadores da administração pública convocada pela Frente Comum para 18 de novembro. “Todos os médicos do setor público, com contrato de trabalho em funções públicas ou contrato individual de trabalho, estejam ou não sindicalizados, podem aderir à greve”, adiantou a federação.

Professores (18 de novembro) - A Fenprof emitiu um pré-aviso de greve para se juntar à paralisação da Administração Pública de 18 de novembro. Em comunicado, a Fenprof referiu que as intenções do Governo de António Costa em relação aos professores são “inaceitáveis”, por isso, a luta é “inevitável”.

Técnicos de diagnóstico e terapêutica (18 de novembro) - O Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) anunciou a realização de concentrações e uma greve às horas extraordinárias, em protesto contra a “falta de resposta” do Governo às reivindicações destes profissionais. Segundo o sindicato, estão já previstas "concentrações à porta de hospitais na próxima semana [esta semana], a adesão à paralisação da Função Pública, agendada para 18 de novembro, e uma greve às horas extraordinárias que deverá acontecer no final do mês de novembro”.

Guardas prisionais (18 a 21 de novembro) - A Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) marcou uma greve total ao trabalho, exigindo um novo estatuto profissional e o pagamento de suplementos, entre outras reivindicações. A ASCCGP apontou, em comunicado, “a inércia, a apatia e a desconsideração do Ministério da Justiça sobre os problemas do sistema prisional” e criticou a “opção do Governo de continuar a ignorar a existência de uma inédita (…) falta (…) de efetivo, indesejável e arriscada”.

Tripulantes da TAP (8 e 9 de dezembro) - O sindicato dos tripulantes justifica a convocatória da greve de dois dias com os "sistemáticos atropelos" ao Acordo de Empresa em vigor e ao Acordo Temporário de Emergência.

[Notícia atualizada]