“Do total de vespeiros eliminados, 224 localizavam-se em espaço urbano, usualmente em edificações ou em zonas adjacentes às mesmas, e os restantes 138 noutros locais mais isolados como copas das árvores, rede de distribuição elétrica, entre outros”, refere uma nota publicada na página oficial do município na Internet.
As freguesias de Refojos de Basto, de Outeiro e Painzela, de Cavez e do Arco de Baúlhe e Vila Nune “concentraram cerca de dois terços do total de eliminações realizadas”, segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção Civil de Cabeceiras de Basto no relatório final de execução operacional referente a 2021.
“De acordo com o referido relatório, foi dada prioridade à eliminação de vespeiros construídos em edificações e nas imediações de apiários por constituírem uma ameaça direta para a segurança das populações. Note-se que a folhagem das árvores dificulta a identificação dos ninhos no verão, situação que se altera no período entre outubro e dezembro em que a queda da folhagem permite a identificação dos ninhos a partir do solo”, refere a autarquia.
O município diz que, comparando os registos das desativações em 2021 (362) com o ano de 2020 (157), “constata-se que o número de ninhos desativados em igual período (de junho a dezembro) foi superior em 130%, dados que são indicativos de uma maior atividade invasora e, consequentemente, de uma resposta operacional planeada, rápida e eficaz”.
“De salientar que no ano anterior a câmara municipal adquiriu 105 armadilhas que foram oferecidas a 72 apicultores do concelho. A instalação da rede de armadilhas na envolvência dos apiários permitiu detetar precocemente a presença de exemplares de vespa velutina e diminuir o seu potencial predatório sobre as restantes abelhas”, salienta a autarquia.
Segundo a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, é objetivo do Serviço Municipal de Proteção Civil “reforçar o combate físico de ninhos ativos, reforçar a prevenção ativa através da aquisição, distribuição e colocação de armadilhas de captura junto de edificações e apiários”, assim como “elaborar um Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina” no concelho.
O município informa que a deteção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de vespa velutina no território do concelho deve ser comunicada à câmara municipal, “que dará o devido seguimento ao processo de destruição com produtos e material próprio para combater a vespa velutina”.
JGS // JAP
Lusa/Fim
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