A subida, de acordo com os dados das autoridades sanitárias, deve-se em grande parte ao elevado número de testes PCR realizados após o Natal, com a taxa de positividade a permanecer praticamente inalterada nos 12,3%.
O pico anterior de novas infeções foi atingido na segunda-feira, com 16.164.
A incidência dinamarquesa significa que mais do que um em 60 habitantes fizeram um teste com resultado positivo na última semana.
O número de pessoas atualmente hospitalizadas aumentou ligeiramente para 675 (mais nove nas últimas 24 horas), dos quais 77 (mais seis) estão em unidades de cuidados intensivos, mas a subida é muito mais lenta em comparação com a do número de novos casos.
Dezasseis mortes foram contabilizadas nas últimas 24 horas, tendo o número de óbitos aumentado 17% na última semana, para 89, longe dos registos do inverno passado (249 mortes numa semana em janeiro de 2021), diferença que é atribuída pelos peritos aos efeitos protetores das vacinas.
Em conferência de imprensa, o diretor da Autoridade de Saúde Pública, Soren Brostrom, apelou aos dinamarqueses para celebrarem a passagem de ano num convívio “o mais restrito possível”.
A Dinamarca é um dos países que mais testa e um dos primeiros na Europa a ter detetado em grande escala casos da variante Ómicron, que prevalece no país há uma semana.
Com os dados de hoje, pela primeira vez o país ultrapassa os 100.000 casos numa semana.
De acordo com os dados oficiais recolhidos pela agência France-Presse, a Dinamarca é atualmente — e com larga distância – o país com maior incidência no mundo, com mais de 1.700 casos por 100.000 habitantes nos últimos sete dias.
Depois do país nórdico surgem Malta (1.333), Irlanda (1.312), Islândia (1.201) e Reino Unido (1.173).
A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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