No discurso de encerramento da campanha, o líder do maior partido da oposição deixou claro que, muitas vezes, “se faz de lorpa”, mas sabe que houve concelhias que quiseram boicotar o desenvolvimento do partido.

“Há distritais neste país que funcionaram bem, que procuraram chamar as pessoas para o Conselho Estratégico Nacional. Há outras que gostariam de ter funcionado bem, mas desligadas que estão da sociedade, não conhecem sequer pessoas para poder chamar”, afirmou.

“E há outras – as tais em que eu me fiz de lorpa – em que manifestamente outras nada fizeram e até boicotaram para evitar que venha gente cá para dentro atrapalhar aquilo que é o controle que eles hoje têm no partido”, continuou.

Se foi assim neste primeiro mandato, no próximo, na eventualidade de ser reeleito, não será, garantiu o atual líder, afirmando estar disponível para comprar uma guerra.

“No próximo mandato, é evidente que não pode ficar assim e, portanto, eu estou disponível para comprar a guerra. Aliás, costumo comprar guerras com facilidade, porque aproveito todos os saldos e vou logo comprar uma guerra desde que ela esteja a preço de saldo. E, portanto, eu compro a guerra”, assegurou.