No segundo mês completo do novo mandato de Donald Trump, foram registados 2,4 milhões de visitantes aos Estados Unidos, uma quebra de 11,6% face a março de 2024, noticiou hoje a agência Efe.

As entradas no país por via aérea — a maioria — caíram 11,4%, por via marítima 20,7% e por via terrestre 25,6%.

Alguns analistas atribuem-no em parte à rejeição da nova administração liderada pelo republicano Donald Trump, à rígida política de imigração dos Estados Unidos e aos problemas que alguns turistas enfrentaram ao chegar ao país.

O número de visitantes da Europa Ocidental, de onde provém a maioria dos turistas que viajam para os Estados Unidos, foi de 905.603, uma queda de 17,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O número de alemães desceu 28,2%, o número de espanhóis 24,6%, o número de portugueses 18,6%, o número de britânicos 14,3%, o número de franceses 8% e o número de italianos 3,4%.

A Dinamarca teve uma quebra de 33,9%, a Irlanda uma quebra de 26,9%, a Áustria uma quebra de 22,8%, a Bélgica uma quebra de 16,3% e a Grécia foi das poucas a registar um aumento, com 1,8%.

Um total de 372.604 visitantes vieram da América do Sul, uma queda de 10,4% impulsionada pelas quedas da Colômbia (32,6%), Equador (24,5%), Venezuela (22%) e Chile (10%), embora os brasileiros tenham aumentado 6,1% e os argentinos 4,8%.

Os visitantes do Médio Oriente foram 79.350, uma quebra de 17,7%, enquanto África registou 33.663, uma quebra de 12,4%.

Em contraste, 651.547 pessoas da Ásia visitaram os Estados Unidos, um aumento de 3,4%.

No entanto, as visitas da Coreia do Sul (14,5%) e da Índia (3,6%) diminuíram.

As deslocações da China mantiveram-se estáveis (descida de 0,8%) e as do Japão subiram 3,6%.

Os visitantes da Europa de Leste totalizaram 82.717, um aumento de 1,5%, incluindo 7.128 russos, um aumento de 9%.