Carlos Magalhães afirmou que o “incêndio está extinto” mas garantiu que o “importante é estar prevenido” pelo que, frisou, os meios vão manter-se no terreno esta noite e durante o dia de quarta-feira.
“O importante é estarmos vigilantes. Vamos estar com bastantes meios no terreno”, frisou em declarações cerca das 19:20.
Por isso, nas operações de rescaldo e de vigilância vão continuar mobilizados 645 operacionais, 100 militares do Exército, oito máquinas de rasto e 162 veículos. Na quarta-feira, se for preciso, poderão ainda ser acionados nove meios aéreos.
O autarca considerou que o Plano de Emergência Municipal, acionado na segunda-feira, também ajudou ao reforço de meios no terreno.
“Foi um conjunto de situações que nos possibilitou chegar a esta hora e dizer que está extinto o incêndio”, sustentou.
Agora, depois do fogo, é “preciso olhar para as pessoas, para o território e para a nossa economia”.
“O evitar situações idênticas é uma consequência de povoarmos novamente o território, de reflorestarmos e atrairmos as pessoas e dizer-lhes que vale a pena continuar aqui”, salientou.
Carlos Magalhães sublinhou que os prejuízos deixados pelo fogo “são enormes”, mas quanto a balanços disse que só depois de percorrer todo o concelho e falar com os presidentes das juntas das freguesias afetadas.
“Amanhã [quarta-feira] vamos para o terreno, vamos começar com equipas multidisciplinares e vamos estar nas juntas de freguesia, começar a dar apoio às pessoas, depois fazer um levantamento das necessidades e, por fim, fazer um cálculo dos prejuízos”, salientou
Por fim, o presidente aproveitou para deixar um agradecimento a todos os operacionais que estiveram no terreno, desde os militares da GNR e do Exército, aos muitos bombeiros e também à comunicação social.
“Foram os senhores que nos puseram sempre em direto com Portugal e valeu a pena porque nos ouviram e reforçaram-nos os meios. Também tenho a agradecer todo o vosso trabalho”, salientou.
[Notícia atualizada às 20h38]
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