“A China e as Filipinas concordam que as questões marítimas devem ser resolvidas através do diálogo e não da coação e intimidação”, disse a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros filipina, Theresa Lazaro, numa conferência de imprensa em Manila, antes da sétima reunião no âmbito do Mecanismo Consultivo Bilateral entre os dois países, a primeira após a pandemia de covid-19.
As duas nações disputam várias ilhas e recifes no mar do Sul da China, que Pequim reivindica quase na totalidade, apesar de algumas se encontrarem num raio de cerca de duas centenas de quilómetros da costa ocidental filipina, o limite da ONU para determinar a soberania, e portanto pertencerem às Filipinas.
Por seu lado, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Sun Weidong, salientou que Manila e Pequim deviam “lidar adequadamente com as diferenças através de consultas amigáveis e manter as relações amigáveis entre os dois países”.
Tanto Lazaro como Sun lideraram as delegações diplomáticas durante a reunião entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o homólogo filipino, Ferdinand Marcos Jr., em Pequim, em janeiro, na qual os dois líderes concordaram em promover este mecanismo de consulta para procurar “um consenso” sobre a questão territorial.
No entanto, a disputa territorial agravou-se desde então.
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