Citada pela Associated Press, a Ford Europa indicou que a maioria dos postos vai ser suprimida, através de programas voluntários, até ao final de 2020.
“Separar funcionários e encerrar fábricas é a decisão mais difícil que tomámos”, afirmou o presidente da Ford Europa, Stuart Rowley.
O responsável da fabricante automobilística garantiu ainda que a empresa está a “disponibilizar apoio para minimizar o impacto” desta reestruturação, apesar de não adiantar mais detalhes.
Deste plano faz igualmente parte o encerramento de seis fábricas na Europa, entre as quais, em Bridgent, no País de Gales, França e três na Rússia.
A Ford Europa sublinhou ainda que estas alterações têm em vista tornar o negócio mais lucrativo, prevendo “melhorar significativamente” os seus resultados financeiros.
Em 20 de maio, o grupo automóvel já tinha indicado que ia reduzir, até ao final de agosto, 7.000 empregos a nível mundial, para conseguir economizar e adaptar-se ao declínio de vendas de alguns modelos, em particular nos Estados Unidos.
A Ford quer adaptar-se à transformação que está a ser feita no setor automóvel, sobretudo com o desenvolvimento de viaturas autónomas e a uma aceleração para os veículos elétricos, o que exige uma modernização das fábricas existentes.
Nesta perspetiva, está a reorganizar as suas atividades na Europa, ponderando uma possível redução na produção de modelos populares como o Fiesta, o Focus e o Mondeo.
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