“Saio por falta de predisposição para o envolvimento partidário ativo, nesta fase da minha vida, e por progressiva convicção de que o CDS deixou de querer ser um instrumento relevante e autónomo, dinâmico e moderno – e o mais representativo possível – dos princípios políticos que defendo”, escreve Francisco Mendes da Silva no Twitter.
O advogado e comentador renunciou ainda ao mandato de membro da Assembleia Municipal de Viseu.
"Devo aos viseenses a informação de que renunciei ao mandado de membro da Assembleia municipal de Viseu. Fi-lo porque, em momento anterior, solicitei a minha desfiliação do CDS-PP, partido em cujas listas me candidatei ao referido mandato".
Francisco Mendes da Silva assegura que esta foi uma "decisão difícil", mas "natural" e que "resulta de uma reflexão sobre as minhas posições políticas, a evolução da minha relação com o partido e com as minhas obrigações da vida partidária em geral".
"Não saio desiludido nem em conflito pessoal com quer quer que seja", acrescenta.
Garante, todavia, que permanece "politicamente desperto, interessado em perceber as mudanças d mundo à minha volta e em compreender de que modo os meus valores e princípios poderão enquadrar e responder a essas mudanças".
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